A reunião mensal do Conselho de Representantes das Associações de Magistradas (os) nacionais, aconteceu nesta última quarta-feira (8.02) na sede da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), presidida pelo Juiz Luiz Antonio Colussi, atual presidente da Associação.
O encontro presencial discutiu, como temática principal, sobre a regulamentação do trabalho presencial dos magistrados pelos Tribunais Superiores. Decidiu-se por fim, a não judicialização do trabalho presencial contando com o voto da Amatra13. A juíza Nayara Queiroz, presidente da Amatra13, participou da reunião e levou a deliberação da associação acordada previamente mediante enquete virtual. “Decidimos pela não judicialização nesse momento, em virtude da tentativa do diálogo ser bem mais importante”, afirmou a magistrada.
Na ocasião foi oportunizado as (aos) representantes das Amatras tecer sugestões para a questão, opinando por ajustes e melhorias.
“Apresentei, no conselho de representantes, uma proposta de regulamentação de fato do teletrabalho para o magistrado. Aproveitando esse movimento nacional, a partir da provocação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), é importante levantar um debate sobre a necessidade do teletrabalho para o magistrado, estabelecendo critérios para que isso aconteça”, explicou a juíza Nayara Queiroz sobre a proposta suscitada.
Ainda foi explanado sobre assuntos remuneratórios, a saber o adicional por tempo de serviço (ATS) e, sobre este tema, é aguardada a votação de uma ação movida pela Anamatra que estará em pauta no dia 24 de março. Também entrou em debate a gratificação por exercício cumulativo de jurisdição (GECJ), auxílio-saúde e tópicos referentes a ações de comunicação e convênios, da promoção de eventos e cursos, a exemplo do curso direcionado para as (os) aposentadas (os), de título “Os direitos e a sociabilidade na terceira idade”, que está com inscrições abertas até dia 27 de fevereiro.
Como representante da Amatra13, a juíza Nayara Queiroz levou à reunião algumas outras pautas de interesse das (os) magistradas (os).
“Falamos sobre todas as preocupações com relação a desvalorização da magistratura, o desgaste remuneratório ao longo desses anos. A Anamatra criou um grupo de trabalho para estudar essa recomposição salarial e apresentar propostas para que consigamos deliberar sobre esse ponto”, disse.
A reunião do Conselho de Representantes é considerada um momento profícuo de encontro e diálogo entre as (os) presidentes das associações, sendo importante para debater questões particulares de cada regional e as suas concepções que irão contribuir com as Amatras e suas (seus) associadas (os).
Ascom Amatra13