Produção em vídeo pode ser conferida no canal do TRT no You Tube
proveitando os festejos juninos, que exaltam a cultura nordestina em forma de música e dança, o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) realizou um ‘flash mob’ dentro da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação Social, reforça a luta que a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT) abraçaram.
O vídeo está postado no canal do TRT13 no YouTube. A gravação foi feita em um supermercado de João Pessoa e contou com a participação dos integrantes do grupo de teatro Justiça em Palco, do TRT, do servidor Carlinhos Telles (maestro) e do trio de forró Maxixe, que tiveram o apoio, nesta ação, da Cooperativa de Crédito da Justiça do Trabalho (Credjust).
Mostra um diálogo entre um servidor do TRT, que é ator, e uma fã. O servidor explica que o TRT está engajado na campanha e divulgando o combate ao trabalho infantil.
“O mês de junho é dedicado a essa temática. Se junte a nós, temos cartilha e outros materiais bem explicativos sobre o tema e viemos distribuir e conversar com as pessoas”, diz o servidor/ator para a fã, que se junta a equipe e em apoio a causa. O grupo de teatro participou com os servidores Kylza Solange de Lima (SADM), Mariza castanheira (SGP), Karla Leitão (CGP), Tânia Magalhães (Segepe), além de José Vieira Neto (ACS) e Guiseppe Lombardi (Nema) que tiveram uma participação especial.
Ação
Durante a ação, os servidores do TRT distribuem cartilhas, panfletos e outros materiais educativos com os clientes do supermercado com muita música, sendo uma delas de autoria do maestro Carlinhos Telles. Todo o material foca o combate ao trabalho infantil.
A ideia de realizar um flash mob foi aproveitar os festejos juninos, embalados pelo forró e pela alegria que a tradição manda para divulgar o combate ao trabalho infantil, cuja campanha é realizada neste mês de junho.
O TRT da Paraíba está alinhado a campanha do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), do MPT e do Fórum Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) se sustenta em números assustadores, que atestam que no Brasil 2,7 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, se encontram em situação de trabalho irregular.
Tema
A campanha nacional tem como tema “Não leve na brincadeira. Trabalho Infantil é ilegal. Denuncie, disque 100”. Durante todo o mês de junho, o regional paraibano destacou a campanha com a publicação de reportagens, entrevistas e peças em suas redes sociais. Os gestores da campanha no estado são o desembargador Thiago de Oliveira Andrade e a juíza Lílian Leal.
A campanha de combate ao trabalho infantil que está sendo desenvolvida pelo TRT13 tem o apoio da Presidência, do comitê regional e de vários setores. O diretor-geral Paulo Lindenberg Castor, em protocolo, sugeriu ações que envolvam o grupo teatral Justiça em Palco, a Assessoria de Comunicação e o Cerimonial para dar mais visibilidade ao tema. O flash mob é uma dessas ações. Até o final deste mês outros temas serão tratados, sempre com foco na campanha. Além do material distribuído nacionalmente, a Assessoria de Comunicação está produzindo peças próprias para as redes sociais.
Despertar a sociedade
O principal objetivo do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil é alertar a comunidade e os diferentes núcleos do governo sobre a realidade do trabalho infantil, uma prática que se mantém corriqueira em diversas regiões do Brasil e do mundo. A data foi criada por iniciativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2002.
Segundo a OIT, centenas de milhões de crianças estão nesse exato momento trabalhando e não estão usufruindo de seus direitos à educação, saúde e lazer. No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil se relembra que esses direitos estão sendo negligenciados em muitos países. A principal arma contra o trabalho infantil é a intensa sensibilização civil contra a exploração das crianças e adolescentes, que constitui uma grave violação aos direitos humanos fundamentais.
De acordo com dados da Unicef, estima-se que aproximadamente 168 milhões de crianças sejam vítimas de trabalho infantil em todo o mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, cerca de 20 em cada 100 crianças começam a trabalhar a partir dos 15 anos.
TRT13