Juízes prestam homenagem à desembargadora Ana Maria Madruga

A desembargadora Ana Maria Madruga, associada da Amatra-13, está aposentada desde o último dia 23. Bastante querida entre seus pares e admirada pelos servidores do Tribunal Regional do Trabalho e inúmeros advogados trabalhistas, ela se destacou pela sua simplicidade, competência, dinamismo e decisões justas e equilibradas. “Sua história se confunde com a do TRT-13 e com a nossa Associação. Sua contribuição para essas instituições jamais serão esquecidas. Ela tem a admiração e o carinho de todos nós”, comentou o presidente da Amatra, Marcelo Carniato.

Em sua homenagem, a diretoria da Amatra-13 reuniu alguns depoimentos de seus colegas da Justiça do Trabalho:

“A desembargadora Ana Madruga deixa um legado histórico e fundamental para a consolidação do TRT 13 como uma instituição de referência no Estado da Paraíba. Mulher forte, pioneira, competente e de uma vida dedicada à Justiça do Trabalho. E mais, dotada de uma energia, alegria e vitalidade que sempre contagiavam a todos que tinham o prazer de conviver com ela”.

Leonardo Trajano, presidente do TRT-13.

“A dra. Ana Madruga é uma das personalidades mais impressionantes que já tive o prazer de conhecer. No ano de 1990, quando atuava como servidor na 3a VT JPA, ela era juíza titular da 4ª VTJPA. As unidades estavam instaladas no mesmo prédio, na rua Desembargador Souto Maior (Centro). Na época, o reconhecimento de sua capacidade de trabalho já era uma unanimidade. Uma pessoa extremamente inteligente, dinâmica e comprometida. A evolução na carreira não alterou sua personalidade”.

Paulo Roberto, juiz auxiliar da presidência do TRT-13.

“Desembargadora Ana Maria Ferreira Madruga, nome pomposo que identifica uma das mais brilhantes magistradas da Justiça do Trabalho, ou simplesmente Ana Maria, para seus amigos e colegas que com ela convivem, na sua simplicidade, tratando a todos com muito carinho, educação e consideração. Ana, minha querida amiga de muitos anos, contemporânea escolar de minha esposa Izabel desde os estudos primário e ginasial no velho Colégio das Dorotéias em Bananeiras. Seu nome ali também ficou gravado para a posteridade. Para ela, mandei a seguinte mensagem ao se aposentar:

‘Querida amiga Ana Maria, seja muito bem-vinda à turma dos aposentados! Da mesma forma como você sempre se destacou no exercício da magistratura, com muito equilíbrio, sensatez e elevado espírito de justiça e com um trabalho sempre profícuo, espero que também assim se comporte na inatividade, contribuindo para a consecução de nossos pleitos e para melhorar a situação dos aposentados. Tenho certeza de que sua permanente alegria de viver e sua simpatia irradiante vão contribuir para animar nosso grupo. Se achegue e seja muito feliz na nova vida!’”

José Marcos da Silveira Farias, juiz do Trabalho.

“Ana Maria Madruga é uma colega com luz própria, sinônimo de justiça, alegria, coerência, sinceridade e espontaneidade. Professora da vida, que ensinou a todos como exercer o seu labor de forma simples, rápida e eficiente. Ela teceu o seu mister como uma fadinha, a todos concedendo um bem querer natural.  Em resumo, posso dizer que Ana Maria Madruga é uma explosão de felicidade onde se deseja ser e estar por toda uma vida ao seu lado.

Adriana Sette, juíza do Trabalho.

“Sempre é um momento distópico para nós, que ainda ficamos na labuta, quando uma colega vocacionada e vibrante faz descansar a toga. O conforto é saber que se abre uma nova etapa, ainda mais alvissareira e liberta das rédeas que o sacerdócio da profissão nos impõe. Melhor ainda saber que sempre estaremos todos juntos, por aqui, pela Amatra e pela vida. Obrigado pela companhia e ensinamentos na carreira e sucesso na nova etapa”.

Humberto Halisson, juiz do Trabalho.

 

“Gostaria de registrar minha admiração e meu respeito, desde o tempo em que ainda era servidora da 4a VT de João Pessoa. Sempre encantador o jeito como imprimia leveza à missão de julgar, adequando as complicações das teses jurídicas ao cotidiano da vida. Objetiva e perspicaz, ia ao ponto do problema. Estamos hoje em ritmo de transição, mas não tenho dúvida de que a energia, o dinamismo, a alegria, a intensidade e tantas outras características que marcam a colega e amiga Ana Maria Madruga estarão presentes nessa nova etapa de sua vida. Foi uma satisfação imensa a sua convivência, e levarei comigo o bem-querer em cantinho especial do coração”.
Ana Paula Porto, juíza do Trabalho