A Justiça do Trabalho assume protagonismo no debate climático com a realização do seminário “Mudanças Climáticas e Trabalho Decente na Amazônia”, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), como parte das iniciativas de preparação para a COP30, que será sediada em Belém em 2025.
Data: 6 a 8 de agosto de 2025
Local: Auditório Aloysio da Costa Chaves – sede do TRT8, BelémPA (evento presencial)
O evento é organizado conjuntamente pela Enamat(Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho), ASPRODEC (Coordenadoria Nacional de Promoção do Trabalho Decente), TRT8, Anamatra e Amatra VIII.
Por que o seminário importa?
- A Amazônia concentra povos tradicionais como indígenas, quilombolas e ribeirinhos, cujas formas de trabalho são profundamente afetadas pelas transformações climáticas, sobretudo em relação à Convenção 169 da OIT, que reconhece seus direitos específicos.
- A abordagem une magistratura trabalhista, comunidades tradicionais e pesquisadores para refletir sobre como garantir trabalho decente e digno diante da crise ambiental.
- A Justiça do Trabalho se posiciona como parte ativa nas soluções socioambientais, alinhando sua atuação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Entre os temas previstos:
- Trabalho Escravo Contemporâneo e Crise Climática;
- O impacto das mudanças climáticas sobre as infâncias e juventudes;
- Injustiça Climática e suas interseccionalidades;
- A cadeia produtiva do açaí.
Além disso, o V Simpósio Internacional EJUD8: Sustentabilidade, Trabalho e Amazônia no Contexto da COP30, realizado de 5 a 6 de junho, foi parte da programação preparatória, com participação da ministra Marina Silva e transmissão ao vivo no YouTube do TRT8 sem necessidade de inscrição prévia.
Por que magistrados devem acompanhar?
Este seminário é mais do que um encontro acadêmico: é uma oportunidade concreta de posicionamento institucional da Justiça do Trabalho em um dos maiores desafios do século: a emergência climática. Debates sobre direitos trabalhistas e proteções sociais em contextos ambientais extremos colocam a magistratura na linha de frente do desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Para mais informações sobre programação detalhada, inscrição e demais oportunidades de participação, acesse o portal do TRT8.
Por: B2B Comunicação Integrada